domingo, 17 de julho de 2011

Cuidado com o Sol (dados da anvisa)



O calor, característico do Brasil, exige uma série de cuidados com a saúde para que a exposição ao sol não se transforme em dor de cabeça. Nesse sentido, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apresenta, em sua página eletrônica, orientações para prevenir a população de problemas com o sol do verão.
Cuidados simples podem fazer a diferença na proteção da pele contra os danos dos raios solares. “Todas as pessoas, independentemente da raça ou etnia, sofrem com a exposição excessiva ao sol”, alerta a gerente-geral de Cosméticos da Anvisa, Josineire Sallum. Por isso, a dica é evitar o bronzeamento e utilizar sempre algum tipo de proteção quando for realizar atividades ao ar livre.

O dermatologista de Brasília (DF), Gilvan Alves, enfatiza que ao se bronzear, a pessoa danifica a pele. “A prática de se deitar ao sol deve ser abandonada. Depois o bronzeado vai embora, mas os danos não. Eles se somam”, revela o médico.


Danos

De acordo com a dermatologista Bárbara de Paula, a mudança de cor da pele ou “o tom bronzeado” após a exposição ao sol é uma defesa do organismo, como uma resposta a uma agressão. “Tomar sol com freqüência diminui a capacidade de recuperação das células. Com o tempo, aparecem lesões como manchas, envelhecimento precoce e até câncer”, esclarece.

Crianças, idosos, pessoas de pele clara e que fizeram tatuagem ou com cicatrizes recentes são os que mais sofrem. Outro efeito negativo do sol são danos nos olhos e no sistema imunológico e o aparecimento de estrias, por causa da destruição das fibras elásticas da pele.

A professora Valquíria Zuccon, de 57 anos, sente na pele os efeitos do sol. Ela admite que só começou a se proteger depois dos 40 anos, quando a pele estava desgastada, com manchas e ressecada. “Quando eu era moça, tomava sol sem me preocupar com horário e sem passar nada na pele. Naquela época não tinha orientação”, conta.

A professora, que mora em Curitiba (PR), mudou de hábito e passou a se proteger do sol com roupas leves de manga comprida, chapéus, óculos de sol e filtro solar. “Como sou branca, levo o protetor na bolsa para não me esquecer de usá-lo. Hoje, passar o protetor é como escovar os dentes. Uso todo dia e mais de uma vez por dia”, confessa. O filtro solar deve ser aplicado trinta minutos antes de se expor ao sol e reaplicado a cada duas horas. O protetor labial também deve ser utilizado.

Proteção

Na hora de escolher um produto para a pele, o cidadão deve observar, no rótulo (PDF),o registro na Anvisa e a data de validade. “São 1.403 protetores solares de uso geral e 145 indicados para uso infantil registrados na Agência. Isso significa que esses produtos tiveram sua documentação analisada tecnicamente e os fabricantes apresentaram testes que comprovaram a segurança e a eficácia para a finalidade proposta”, informa
Josineire Sallum. O número de registro para cosméticos, na Anvisa, tem de 9 a 13 dígitos e sempre começa com o número 2.
Além disto, qualquer problema na qualidade e reações adversas provocadas pelos produtos, como alergias e irritações, devem ser informados à Agência pelo dermatologista ou paciente por meio do sistema eletrônico Notivisa.

É importante utilizar somente produtos aprovados pela Anvisa. A Agência esclarece à população que não existem filtros solares em cápsula registrados na Agência. “Esta apresentação (em cápsula) não é permitida em produtos cosméticos, já que os produtos cosméticos não podem ser ingeridos”, reforça a gerente-geral de Cosméticos. No caso do filtro solar, apenas os produtos de uso tópico, em forma de creme ou gel, são autorizados como cosméticos.

A população também deve ficar atenta às fórmulas caseiras de bronzeadores, pois estes produtos não são reconhecidos pela Agência e oferecem risco à saúde da população. “Apenas a indústria está habilitada para fabricar e oferecer esse tipo de produto às pessoas. Quando usamos fórmulas caseiras, estamos nos expondo a um risco desconhecido e sem controle”, alerta Sallum.

Insolação

O sol em excesso pode desidratar e provocar queimaduras. Um problema comum nessa época é a insolação. “O primeiro sintoma é o desconforto. A pele fica dolorida e a pessoa pode ter vômitos, perda de apetite, febre e naúzeas”, detalha a dermatologista Bárbara de Paula.

O estudante Fernando Mesquita, de 21 anos, passou por isso na infância, durante as férias em Prado, no litoral sul da Bahia (BA), e até hoje tem sinais da queimadura. “Apesar de ser moreno, meu peito e pescoço ficaram com manchas vermelhas. Essa área do meu corpo é a mais sensível. Qualquer solzinho que eu pego fico vermelhão”, lamenta. Olhos fundos, muita sede, pouca saliva, choro sem lágrima, pele seca e pouca urina são sinais de desidratação.

De acordo com o Ministério da Saúde, nos casos de desidratação é preciso procurar um médico e aumentar a oferta de líquidos como água, chás, sucos, água de coco e até o soro oral. Na falta do soro oral, pode ser usado o soro caseiro. Para preparar, adicione num copo cheio de água limpa duas colheres de chá de açúcar e uma colher de chá de sal. O soro caseiro deve ser menos salgado que a lágrima.

Raios UV

A radiação ultravioleta (UV) é formada por raios invisíveis que penetram na pele. O período de maior incidência desses raios vai de 10h às 16h. De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC/Inpe), o índice da radiação UV no último dia 6 deste mês chegou a 13 pontos às 15h30 nas regiões centro-oeste e sudeste. Na escala da radiação UV que vai de 1 a 14, essa incidência é considerada extrema. A expectativa, no entanto, para o meio-dia, era de índices acima de 11 pontos em mais de 90% do Brasil.
Esses raios estão presentes até mesmo em dias frios e nublados. A areia da praia, água, neve e o concreto
refletem os raios que atingem as pessoas, mesmo as que estão na sombra ou debaixo do guarda-sol.

Há três tipos de raios UV:

- UVA causa envelhecimento a pode causar câncer de pele;
- UVB provoca vermelhidão, queimadura solar e predispõe ao câncer; e
- UVC, é filtrado pela camada de ozônio da atmosfera.

“Os filtros solares mais modernos já bloqueiam o UVA. O consumidor precisa estar atento e verificar a indicação no rótulo”, orienta a dr. Bárbara. A Anvisa recomenda que as pessoas usem protetor solar com fator de proteção solar (FPS), no mínimo, 15. De acordo com o dermatologista Gilvan Alves, fatores maiores que 30 oferecerem uma proteção mais alta, mas não significam grandes ganhos. “O filtro com FPS 60 oferece cerca de 40% mais proteção que o com FPS 30”, exemplifica o dermatologista.

Informação: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

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